segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Vida e Saúde: Esteróides Anabolizantes

Um dos contextos com a espermatogênese (formação dos espermatozóides) é o perigo do uso sem acompanhamento médico dos esteróides anabolizantes

Afinal, o que são Anabolizantes?
 Os esteróides androgênicos anabólicos, também conhecidos simplesmente como anabolizantes, são uma classe de hormônios esteróides naturais e sintéticos que promovem o crescimento celular e a sua divisão, resultando no desenvolvimento de diversos tipos de tecidos, especialmente o muscular e ósseo. São substâncias geralmente derivadas do hormônio sexual masculino, a testosterona, e podem ser administradas principalmente por via oral ou injetável.


O perigo! (Aplicação exógena dos anabolizantes x Esterelidade).
 
Atualmente não são utilizados somente por atletas profissionais, ou em doses controladas em certas doenças (estimulação do crescimento ósseo, apetite, puberdade e crescimento muscular. Podem também ser usados no tratamento de pacientes submetidos a grandes cirurgias ou que tenham sofrido acidentes sérios, situações que em geral acarretam um colapso de proteínas no corpo), mas também por pessoas que desejam uma melhor aparência estética, inclusive adolescentes. Esses produtos sintéticos são semelhantes à testosterona:
Durante a puberdade, os testículos são estimulados pelos hormônios folículo-estimulante (FSH) e luteinizante (LH) produzidos pela hipófise. O FSH estimula algumas células do sistema reprodutor masculino (células de sustentação) a criar um ambiente favorável para a formação do gameta masculino (espermatozóides). O LH estimula também outras células do sistema reprodutor masculino (células intersticiais) que secretam a TESTOSTERONA. É a testosterona que reforça a ação do FSH na espermatogênese e determina o desenvolvimento dos órgãos genitais, a distribuição de pêlos, o tom da voz e o desenvolvimento muscular e ósseo.

Além disso, ela exerce um efeito inibidor sobre a secreção de LH quando está no sangue, para regular seus níveis do sangue, já que o LH é responsável por estimular a secreção de testosterona. Ou seja, quando temos testosterona no sangue, não mais produzimos esse hormônio. Aí que está: Com administração exógena da testosterona (uso indiscriminado, sem doses controladas), aumenta concentração de andrógenos no sangue, diminuindo a produção de testosterona pelas células intersticiais, isto é, menor produção desse andrógeno, menor a produção de espermatozóides, acarretando atrofia do testículo e a ESTERELIDADE.



Além disso, sem acompanhamento médico, eles podem causar hepatite, danos aos rins, câncer de fígado, aumento da pressão arterial e maior risco de ataque cardíaco.


# É inegável que os garotos querem se parecer fortões para conquistar as meninas, mas essa busca pode levar a um efeito exatamente contrário.
"Para os que já vêm tomando altas doses há muito tempo e com sintomas de dependência, nem sempre é fácil parar de usar. Quando param podem sentir fadiga, perda de apetite, insônia, redução do desejo sexual, e ainda uma grande vontade de continuar usando anabolizantes. O sintoma mais grave é a depressão, que em casos extremos pode levar à tentativa de suicídio. Nesses casos é necessária a ajuda de um profissional", concluiu Sandro da Cunha, professor de Educação Fisica. 

Prevenir e Curar!

As crises de auto-estima e pânico em fracassar costumam começar na adolescência, por isso é fundamental orientar o jovem sobre a prática saudável de uma série de atividades, entre elas o esporte. Com a atividade física, o jovem aprende a diferença entre procurar boa imagem de si mesmo, o que é bom, e se prender a um determinado modelo sociocultural, que pode levar à frustração e se transformar em uma doença.

O tratamento psicológico deve ser acompanhado de orientação médica sobre alimentação e desintoxicação de produtos como anabolizantes e esteróides. A atividade física não deve ser cortada, mas é preciso reduzir gradativamente o tempo e intensidade de exercício.

Cabe também ao profissional em educação física, que mais de perto observa os excessos, ir levantando discretamente junto ao paciente questionamentos do comportamento excessivo. Dando toques sobre buscar ajuda. Interferindo com moderação, quebrando mitos sobre a construção do músculo em excesso de trabalho do mesmo. O Músculo precisa de um tempo de descanso e outro de resistência para se formar.



 

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