terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Tempo bom que volta...


Confesso que apesar de não ter tido uma adolescência dos sonhos - com festa de 15 anos, primeiro beijo perfeito com o menino mais cobiçado da classe, sem espinhas, sem reprovação escolar, sem seu pai te pegar junto com um garoto e além disso perder sua cachorrinha tão adorada que dormia todos os dias na sua cama e te seguia para onde fosse - eu adoro relembrar meus momentos passados. Yes, eu tive espinhas e ainda tenho sequelas delas no rosto, meus 15 anos foi no shopping com uma amiga (não que não tenha gostado, foi tudo especial), meu primeiro beijo foi com um garoto que não era da minha classe e ele era amigo do meu melhor amigo que era afim de mim e não passou de um primeiro beijo, reprovei na 8ª série, hoje seria 9º ano e meu pai já me pegou beijando um garoto (o que foi bastante constrangedor).

Continuo vivendo, pois sei que existem coisas piores que isso: não me envolvi com drogas, não passei fome e só fui assaltada duas vezes. Nós humanos temos a constante atitude de nos queixarmos por qualquer coisa, de um problema pequeno fazemos ventos tempestuosos até que o fôlego acaba e volta tudo a ser como era. Daí, caímos na real e deixamos o tempo decidir. Enquanto que para outros, o sol ao menos consegue brilhar de tanta desigualdade. Como se fossem de outro mundo. Segundo Lenine: "O mundo vai girando cada vez mais veloz, a gente espera do mundo, o mundo espera de nós um pouco mais de paciência".

De qualquer maneira, voltando a minha adolescência dos sonhos, preciso revelar outro fato: eu curtia metal! E...o que tem haver? É que hoje em dia ainda escuto, porém não com tanta frequência, mas esse foi um tempo bom por demais e que volta já que minha irmã mais nova de 12 anos curte um metalzão do bom. Que bom que alguém nessa casa puxou a mim em relação ao gosto musical. Por isso, recentemente, ando escutando as minhas bandas favoritas de antigamente e me deliciando feito doida pulando no quarto e cantando bem alto a ponto de vizinhos fecharem as janelas. Porque isso foi eu e sou eu.

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